Uma recente pesquisa da empresa de consultoria PwC revela que a desconfiança em relação aos relatórios corporativos de sustentabilidade persiste entre os investidores brasileiros, com 98% acreditando que tais documentos contêm informações não comprovadas. A Pesquisa Global com Investidores 2023, que ouviu mais de 340 investidores e analistas, destaca que a percepção de greenwashing atinge um índice de 94% em escala mundial.
Mauricio Colombari, sócio da PwC Brasil, ressalta a importância desse dado, indicando a necessidade de mudanças na forma como as empresas divulgam informações de sustentabilidade. Ele destaca que, além das preocupações econômicas, os riscos climáticos e cibernéticos ganharam destaque em 2023, refletindo as crescentes preocupações dos investidores.
A sustentabilidade continua sendo crucial, com 75% dos investidores globais considerando a gestão de riscos e oportunidades relacionadas ao tema como crucial para decisões de investimento. No entanto, o percentual diminuiu 4% em relação a 2022, evidenciando uma certa desconfiança.
Diante dessa desconfiança, os investidores estão recorrendo aos reguladores, com 57% indicando que o cumprimento de regulamentos e padrões definidos, como os da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) no Brasil, influenciam significativamente suas decisões. Os compromissos ESG (ambientais, sociais e de governança) também estão no centro das preocupações dos investidores globais.
Mauricio Colombari destaca que as normas atuais focam mais nas informações a serem divulgadas do que nas práticas reais das organizações em relação à sustentabilidade. Ele sugere que essas normas podem ser instrumentos para as empresas reavaliarem suas estratégias, estruturas de governança e abordagens aos riscos sustentáveis.
Os investidores expressam crescente interesse em obter informações sobre o impacto das empresas na sociedade e no ambiente, com 75% concordando que os negócios devem divulgar o valor monetário de seu impacto. No entanto, a pesquisa indica que, em 2022, esses números eram ligeiramente inferiores.
O estudo destaca o fenômeno do greenwashing, alertando para práticas enganosas onde empresas divulgam informações falsas sobre sustentabilidade. Essa prática, que pode envolver publicidade enganosa ou omissão de dados, representa um desafio para os investidores que buscam autenticidade nas ações corporativas.
O Papel do Ínpar ao Combate do Greenwashing e Iniciativas de Impacto Positivo
Em meio às inquietações reveladas pela pesquisa da PwC sobre a desconfiança nos relatórios de sustentabilidade, o Ínpar emerge como um exemplo de liderança e compromisso com a reciclagem. Atuando como um parceiro estratégico para as empresas embaladoras, o Ínpar não apenas reconhece a importância da sustentabilidade, mas vai além, implementando ações concretas para mitigar riscos de greenwashing e promover um impacto ambiental positivo.
O destaque do Instituto reside na sua abordagem inovadora de compensação ambiental, proporcionando um apoio essencial às cooperativas e associações de catadores. Esse comprometimento não apenas demonstra uma preocupação com o meio ambiente, mas também impulsiona a inclusão social e econômica de comunidades locais, reforçando a visão do Ínpar como um agente de mudança positiva.
Além disso, as iniciativas de sensibilização e educação ambiental conduzidas pelo Ínpar desempenham um papel crucial na sensibilização de investidores, consumidores e demais partes interessadas sobre a importância da sustentabilidade. Ao promover transparência através dos relatórios anuais onde o objetivo é evidenciar a contribuição dos associados para o Plano de Logística Reversa do Ínpar com as ações executadas durante todo o ano, junto à práticas ambientais responsáveis, essas ações contribuem não apenas para a credibilidade do Instituto e de todos os seus associados, mas também para inspirar a adoção de comportamentos mais sustentáveis em toda a cadeia de valor.
Em um contexto em que a confiança nos relatórios de sustentabilidade é posta à prova, o compromisso e as iniciativas tangíveis do Ínpar destacam-se como um farol, guiando a indústria em direção a um futuro mais sustentável e transparente.
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